Torna-te! o processo de subjetivação das juventudes negras a partir de suas trajetórias escolares

dc.contributor.advisor1Araújo, Juliana Pereira
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4192018360933676eng
dc.contributor.referee1Araújo , Juliana Pereira
dc.contributor.referee2Honório Filho , Wolney
dc.contributor.referee3Ormeno , Gabriela Isabel Reyes
dc.creatorCarrijo, Valéria Landa Alfaiate
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8827865051656423eng
dc.date.accessioned2020-04-01T11:53:49Z
dc.date.accessioned2022-04-26T12:40:07Z
dc.date.available2022-04-26T12:40:07Z
dc.date.issued2020-03-06
dc.description.abstractLa investigación tiene como objetivo comprender el proceso de subjetivación de sujetos jóvenes negros en sus trayectorias escolares, idealizando responder a la cuestión: ¿cómo los procesos de subjetivación de jóvenes negros sufren impacto de sus trayectorias escolares? Conseguir respuestas a esta cuestión norteó el objetivo general de la investigación: comprender el proceso de subjetivación de las juventudes negras en los caminos de sus trayectorias escolares. La intención primaria se convirtió en otras de carácter específico: 1- Analizar la influencia de las estrategias de racismo y blanqueamiento en la subjetivación de jóvenes negros y negras en los primeros años de vida y escolares; 2- Comprender si y como la escuela promueve inflexiones en el proceso de subjetivación a partir de proyectos de concientización sobre la historia y cultura africana; 3- Comprender como la subjetivación, a través del prisma de las trayectorias escolares, al final de la enseñanza secundaria, actúa en el ámbito de posibilidades sobre proyectos de vida de los jóvenes alumnos negras y negros. Para alcanzar el intento, acompañamos a siete jóvenes, auto declarados negras y negros que, en el periodo de 2016 a 2018, ¡participaron del proyecto pedagógico “Empodera! Juventudes Negras”, desarrollado en la Escola Municipal Madre Maria Blandina, ubicada en la ciudad de Araguari, Minas Gerais, Brasil. Bajo a este contexto, en la organización de la metodología de investigación, con base epistemológica en la fenomenología, la investigación se funda en las narrativas auto biográficas de los siete jóvenes, con reflexiones fundamentadas, sobre todo en Touraine (2009), Maffesoli (2007), Hall (2014), Fanon (2008), Gomes (2002, 2003, 2017, 2019), Dayrell (2003), Peralva (1997) y Velho (1994). Con ellas, empezamos la comprensión del proceso de subjetivación de las juventudes negras, a partir de las relaciones familiares de aquellas establecidas al principio de las trayectorias escolares. ¡Encontramos a los jóvenes en la etapa de la Enseñanza Secundaria, buscamos identificar las inflexiones provocadas en el periodo en que participaron del proyecto Empodera! Juventude Negra, para fijarnos, al fin, en la comprensión del proceso de subjetivación de las juventudes negras en trayectorias escolares, delante de las elaboraciones de sus proyectos de vida, frente a las tensiones en sus frentes de posibilidad. Las narrativas fueron obtenidas con el aporte de varios instrumentos: producciones textuales escritas, cuestionarios, entrevistas orales individuales, testimonios de actividades en grupo, publicaciones en redes sociales. Para complementar, fueron utilizadas fotografías del acervo escolar y personal de los participantes, además de las que fueron publicadas en las redes. Los datos obtenidos a través de las narrativas fueron analizados en la lógica descriptivo/interpretativa, que permite el encuentro de las categorías desarrolladas en cada capítulo, en el cual el cuerpo textual está traspasado a música, poesía, infografías, y fotos que auxilian, en otros lenguajes, la profundización de las reflexiones. En general, vimos que los jóvenes llegaron a la escuela con sus identidades negras silenciadas, blanqueadas y sin sentimiento de pertenencia; la escuela intensifica los estereotipos, promueve la invisibilidad y la geografía de la margen, del “no lugar”. Las experiencias en proyectos que promueven el acercamiento con la educación de las relaciones étnico raciales, historia de África y cultura afro brasilera posibilitan a los jóvenes negras y negros la valoración estética, el reconocimiento de la ancestralidad y los sentimientos de pertenencia y representatividad mediante apropiación de conocimientos descolonizados. Los jóvenes negras y negros de nuestra investigación convergen con la posmodernidad y equilibran, con dificultad, sus identidades, sueños, proyectos. Sus narrativas nos muestran como a lo largo de sus trayectorias escolares, construyen las elaboraciones de si propios y se constituyen individuos. De esta manera, forman parte de un movimiento de “re existencia” y se conectan a la ancestralidad en resistencia, experimentándose, (re)elaborándose, y convirtiéndose en los sujetos que pueden ser.spa
dc.description.resumoA pesquisa objetiva compreender o processo de subjetivação de sujeitos jovens negros em suas trajetórias escolares, visando responder à questão: como os processos de subjetivação de jovens negros são impactados por suas trajetórias escolares? Conseguir resposta a esta questão orientou o objetivo geral da pesquisa: compreender o processo de subjetivação das juventudes negras nas rotas de suas trajetórias escolares. O intuito primário se desdobrou em outros de caráter específico: 1- Analisar a influência das estratégias de racismo e embranquecimento na subjetivação de jovens negros e negras nos primeiros anos de vida e escolares; 2- Compreender se e como a escola promove inflexões no processo de subjetivação a partir de projetos de conscientização sobre a história e a cultura africana; 3- Compreender como a subjetivação, pelo prisma das trajetórias escolares, ao final do ensino médio, atua no campo de possibilidades sobre os projetos de vida dos alunos jovens negros e negras. Para alcançarmos o intento, detivemos nosso olhar sobre sete jovens, autodeclarados negros e negras que, no período de 2016 a 2018, participaram do projeto pedagógico “Empodera! Juventudes Negras”, desenvolvido na Escola Estadual Madre Maria Blandina, na cidade de Araguari, Minas Gerais. Circunscrita a esse contexto, na esquematização da metodologia da pesquisa, com base epistemológica na fenomenologia, a pesquisa se firma nas narrativas autobiográficas dos sete jovens, com reflexões fundamentadas, sobretudo em Touraine (2009), Maffesoli (2007), Hall (2014), Fanon (2008), Gomes (2002, 2003, 2017, 2019), Dayrell (2003), Peralva (1997) e Velho (1994). Com eles adentramos a compreensão do processo de subjetivação das juventudes negras, a partir das relações familiares e daquelas estabelecidas no princípio das trajetórias escolares. Encontramos os jovens, propriamente ditos, na fase do Ensino Médio, buscamos identificar as inflexões provocadas no período em que participaram do Empodera! Juventude Negra, para finalmente, fincarmos pé na compreensão do processo de subjetivação das juventudes negras em trajetórias escolares, diante das elaborações de seus projetos de vida, frente às tensões de seus campos de possibilidade. As narrativas foram obtidas por meio de vários instrumentos: produções textuais escritas, questionários, entrevistas orais realizadas individualmente, depoimentos em atividade de grupo focal, postagens em perfis de rede social. Para complementar foram utilizadas fotografias obtidas no acervo da escola, no acervo pessoal dos participantes, nas postagens em redes sociais. Os dados obtidos por meio das narrativas foram analisados na lógica descritivo-interpretativa – análise de conteúdo (Bardin, 2011) permitindo o encontro das categorias desenvolvidas em cada capítulo, cujo tecido textual é cingido com música, poesia, infográficos e fotografias que auxiliam, em outras linguagens, o aprofundamento das reflexões. Em linhas gerais, vimos que os jovens chegaram à escola com suas identidades negras silenciadas, embranquecidas e sem pertencimento; a escola intensifica os estereótipos, promove a invisibilidade e a geografia das beiradas, do não-lugar. As experiências em projetos que promovem a aproximação com a educação das relações étnico-raciais, história da África e cultura afro-brasileira possibilitam aos jovens negros e negras a valorização estética, o reconhecimento da ancestralidade e os sentimentos de pertença e representatividade por meio da apropriação de conhecimentos descolonizados. Os jovens negros e negras de nossa pesquisa na confluência com a pós-modernidade equilibram, em corda bamba, suas identidades, seus sonhos, seus projetos. Suas narrativas nos mostraram como, ao longo de suas trajetórias escolares, vêm construindo as elaborações de si mesmos e se constituindo sujeitos. Nesse processo tendem a um movimento de reexistência e se conectam à ancestralidade em resistência, experimentando-se, (re)elaborando-se e se tornando os sujeitos que podem ser.eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationCARRIJO, Valéria Landa Alfaiate. Torna-te! o processo de subjetivação das juventudes negras a partir de suas trajetórias escolares. 2020. 184 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2020.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufcat.edu.br/tede/handle/tede/10482
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentRegional Catalão (RC)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Educação (RC)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectJuventudes negraspor
dc.subjectSubjetivaçãopor
dc.subjectTrajetórias escolarespor
dc.subjectEnsino médiopor
dc.subjectJuventudes negrasspa
dc.subjectSubjetivaciónspa
dc.subjectTrayectorias escolaresspa
dc.subjectEnseñanza secundariaspa
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOeng
dc.titleTorna-te! o processo de subjetivação das juventudes negras a partir de suas trajetórias escolareseng
dc.title.alternativeTorna-te! el proceso de subjetivación de las juventudes negras a partir de sus trayectorias escolaresspa
dc.typeDissertaçãoeng

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