Ensino de física: aprendizagem inclusiva em óptica geométrica para estudantes com deficiência visual no ensino médio.
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Universidade Federal de Catalão
Resumo
O desenvolvimento e ações de políticas públicas em parceria com movimentos da sociedade organizada, visando, cada vez mais, a democratização do espaço escolar tradicional como um espaço aberto para todos, permitiu-se a possibilidade, cada vez maior, de verificar estudantes cegos e de baixa visão, frequentando esses ambientes de aprendizagem. Dessa forma, para que a escola possa funcionar como um espaço que venha a atender as necessidades mais significativas do aluno deficiente, o professor precisa utilizar elementos potencialmente significativos e didáticos que consigam acomodar o aluno independentemente de suas condições físicas ou limitações. No campo de Ensino da Física, particularmente no ensino de Óptica Geométrica, faz-se necessário construir uma rede de informações e construtos que permitam reconhecer que o sentido da visão não pode ser pré-requisito para se conhecer certos fenômenos, possibilitando novas alternativas que permitam o ensino dessa ciência natural. Dentro desse conjunto de alternativas, está a inclusão, ou seja, não basta que a escola esteja aberta para todos, esse espaço precisa desenvolver uma prática didática onde alunos ditos “normais” possam interagir significativamente com alunos deficientes durante o processo de ensino-aprendizagem. Essa interação pode ocorrer desenvolvendo-se ferramentas que ofereçam significados táteis-visuais, denominadas como maquetes, dessa forma o resultado será um produto que agrega em si construtos potencialmente significativos com a inserção de elementos da escrita Braille no Ensino de Física. Com essas ações é possível observar um desenvolvimento no saber de certos conceitos físicos, correlacioná-lo com fenômenos naturais e construir padrões de aprendizagens visuais ou puramente mentais.