Um dia a gente explode! A perspectiva das juventudes sobre a violência escolar

dc.contributor.advisor1Araújo, Juliana Pereira de
dc.contributor.advisor1LattesNão legível
dc.contributor.authorFernandes, Juliana Carrijo Naves
dc.contributor.refereeAraújo, Juliana Pereira de
dc.contributor.refereeSilva, Janaína Cassiano
dc.contributor.refereeMariano, André Luiz Sena
dc.creator.LattesNão legível
dc.date.accessioned2025-04-11T12:43:06Z
dc.date.issued2021-09-14
dc.description.abstractQual é a perspectiva das juventudes sobre a violência escolar? Essa foi a questão norteadora de uma pesquisa de mestrado que teve como objetivo compreender a violência escolar pela perspectiva das juventudes. A justificativa para tal empenho decorre da percepção da própria pesquisadora – que, atuando há anos como diretora, reafirma a necessidade de avançar na compreensão do tema – e da observação de que a literatura pouco explora a perspectiva das juventudes, embora elas sejam quase sempre o grupo associado ao fenômeno. O referencial teórico utilizado está localizado na confluência de autores e autoras que tratam da violência social e escolar (ABRAMOVAY, 2007; MICHAUD, 2007), das juventudes (DAYRELL, 2003, 2007; GROPPO, 2015) e aqueles que, pela pós-modernidade (MAFFESOLI, 1987, 2007, 2010, 2018), produzem esteio para pensar a sociedade atual. Metodologicamente, foi realizada uma pesquisa de campo (adequada ao contexto pandêmico e, portanto, virtual) inspirada na pesquisa (auto)biográfica, que inicialmente lançou mão da aplicação de um questionário com 55 respondentes jovens (para o qual se utilizou um corte etário entre 14 e 17 anos) de um colégio público de Caldas Novas- GO (lócus da pesquisa), de maneira a acessar as percepções gerais sobre o tema. Posteriormente, foram realizadas entrevistas narrativas com 3 (três) jovens, escolhidos a partir do questionário, tendo como critério a disponibilidade e a diversidade de perfis. A análise do material produzido à luz do referencial e da experiência da pesquisadora permitiu concluir que a violência escolar é percebida pelos jovens como reflexo de uma sociedade que privilegia determinados modelos de corpo e comportamento. Nestes termos, ela atua fortemente por meio de estratégias de exposição-punição do outro-diferente, daqueles e daquelas fora dos padrões para reafirmação de padrões ordenatórios e classificatórios, o que incide cruelmente nas trajetórias escolares juvenis e em suas identidades. Entretanto, as narrativas dos jovens entrevistados também operam uma inflexão na compreensão do objeto quando explicita que a violência escolar também é compreendida como algo próprio da cultura juvenil no ambiente escolar, que se enraíza na cultura escolar com leituras da ordem do espetáculo, da diversão e do extravase mesmo para aqueles que sofrem suas investidas. Sinalizamos, assim, uma leitura pouco explorada, que reverbera a pós-modernidade de Maffesoli como uma experiência estética. Com esses resultados, reafirmamos a premência de compreender com mais profundidade a questão da violência escolar considerando a perspectiva das juventudes.
dc.description.resumoWhat is the perspective of young people on school violence? This was the guiding question of a master's research that aimed to understand school violence from the perspective of the youth. The justification for this effort stems from the researcher's own perception – who, acting for years as a principal, reaffirms the need to advance in understanding the theme – and from the observation that the literature little explores the perspective of young people, although they are almost always the group associated with the phenomenon. The theoretical framework used is located at the confluence of authors who deal with social and school violence (ABRAMOVAY, 2007; MICHAUD, 2007), youth (DAYRELL, 2003, 2007; GROPPO, 2015) and those who, for post-modernity (MAFFESOLI, 1987, 2007, 2010, 2018), produce support to think about current society. Methodologically, a field research was carried out (appropriate to the pandemic context and, therefore, virtual) inspired by the (auto)biographical research, which initially used a questionnaire with 55 young respondents (for which an age group was used between 14 and 17 years old) from a public school in Caldas Novas-GO (locus of the research), in order to access general perceptions on the subject. Subsequently, narrative interviews were carried out with 3 (three) young people, chosen from the questionnaire, having as criteria the availability and diversity of profiles. The analysis of the material produced in the light of the researcher's framework and experience allowed us to conclude that school violence is perceived by young people as a reflection of a society that privileges certain models of body and behavior. In these terms, it acts strongly through exposure-punishment strategies of the other-different, those outside the standards to reaffirm ordering and classifying standards, which cruelly affects the youth's school trajectories and their identities. However, the narratives of the young people interviewed also operate an inflection in the understanding of the object when they explain that school violence is also understood as something typical of youth culture in the school environment, whichis rooted in school culture with readings of the order of spectacle, entertainment and of the extravasation even for those who suffer its onslaughts. Thus, we signal a little explored reading, which reverberates Maffesoli's post-modernity as an aesthetic experience. With these results, we reaffirm the urgency of understanding in greater depth the issue of school violence from the perspectivef youth.
dc.formatPdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufcat.edu.br/123456789/11974
dc.languagept
dc.publisherUniversidade Federal de Catalão
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação (FAE)
dc.publisher.initialsUFCAT
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - Mestrado (PPGEDUC)
dc.rightshttp://purl.org/coar/access_right/c_abf2
dc.subjecteducação
dc.subjectjuventude
dc.subjectviolência escolar
dc.subjectjuventudes
dc.subjectnarrativas
dc.titleUm dia a gente explode! A perspectiva das juventudes sobre a violência escolar
dc.title.alternativeOne day we will explode! The perspective of young people on school violence
dc.typeDissertação

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Dissertação - JULIANA CARRIJO NAVES FERNANDES.pdf
Tamanho:
831.27 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format

Licença do pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: