Organizações associativas rurais e desenvolvimento territorial: estratégias de trabalho e renda para agricultura familiar no Assentamento Olga Benário em Ipameri (GO)

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Universidade Federal de Catalão

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Os agricultores familiares encontram dificuldades no acesso a créditos fundiários e políticas públicas, na aquisição de insumos, na competição de mercado, entre outros problemas específicos, que possam ser encontrados de acordo com a demanda de produção, o mesmo vale para os assentados que aderiram a esse modelo de produção familiar no Assentamento Olga Benário em Ipameri (GO). As associações surgem como caminho facilitador para a superação dessas desigualdades. Assim, essa pesquisa qualitativa buscou compreender como a ASCRAF e a ASPROAB possibilitam desenvolvimento territorial ao Assentamento Olga Benário e garantem trabalho e geração de renda aos assentados através das políticas públicas PRONAF, PNAE e PAA. O assentamento criado em 2005, passou por conflitos ideológicos e políticos entre parte dos assentados e o MST após a criação do Coletivo Margarida Alves. Com o apoio da CPT, as famílias estabeleceram novas formas de trabalho coletivo, dessa vez, por meio da criação de organizações associativas, primeiro com a Associação dos Produtores Rurais do Assentamento Olga Benário (ASPROAB) em 2008, e posteriormente, em 2010 com a fundação da Associação Camponesa Regional da Agricultura Familiar (ASCRAF). Essas associações estão localizadas no território do assentamento e funcionam decorrente do trabalho direto das famílias. A pesquisa é composta por um levantamento bibliográfico e teórico de autores que discutam a relação território e poder para a compreensão da questão dos movimentos sociais e dos conflitos internos que ocorreram no assentamento; é importante trazer ao debate autores que discutam a agricultura familiar e as políticas públicas vinculadas a esse modo de produção; também é necessária a compreensão sobre o funcionamento e a importância de associações para o desenvolvimento social e econômico das famílias; por fim buscou-se autores que já haviam pesquisado sobre o Assentamento Olga Benário. O estado da arte possui importância metodológica para a pesquisa vez que irá suprir o déficit causado pela falta da pesquisa de campo que não pôde ocorrer devido a Pandemia da Covid-19. Outra forma de amenizar a falta da pesquisa de campo é a utilização de dados coletados de websites governamentais como INCRA, Portal da Transparência da União, IBGE, IMB, dentre outros que foram necessários para a concretização da pesquisa.

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