Um olhar sobre o racismo no Brasil: sua construção pelo Estado e a luta dos negros pela sua superação

dc.contributor.advisor1Cunha, Getúlio Nascentes da
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7799787663149913pt_BR
dc.contributor.referee1Cunha, Getúlio Nascentes da
dc.contributor.referee2Barros, Fernanda
dc.contributor.referee3Costa, Ismar da Silva
dc.creatorBarroso, Ivan Gomes
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2274936799766674pt_BR
dc.date.accessioned2020-10-30T14:16:15Z
dc.date.accessioned2022-04-26T13:39:24Z
dc.date.available2020-10-30T14:16:15Z
dc.date.available2022-04-26T13:39:24Z
dc.date.issued2020-08-27
dc.description.abstractThe objective of the present work was to systematically reflect on the historical formation of blacks in Brazilian society, examining the social construction in order to realize that differences based on skin color are associated with an imposing system of social inequalities because we understand that slavery was a heavy obstacle to the formation of a true nation, for maintaining a portion of the population subjugated in a naturalized way and another with “natural” privileges as enemies to each other, preventing the country's social and political integration. Our trajectory begins in the 19th century, where we discussed external pressures to end trafficking, the emergence of abolitionist movements, actions of rebellions on the part of enslaved people and the work developed by parliamentarians and jurists in the process of laws that would gradually prepare the way for the Golden Law signed by Princess Isabel on May 13, 1888, which freed and incorporated the former slaves to civil rights, however this incorporation took place more formal than real, where in practice it brought few social changes to the newly freed . With the Proclamation of the Republic in 1889 and the ratification of the first Republican Constituent in 1881, there was no affirmative law that promoted the integration of the freedmen now into class society. We argue that even in the face of apathy on the part of the competent authorities, the population, mostly composed of freedmen, did not stand idly by and went to fight, organized themselves in clubs, created newspapers and founded the Black Movement, an organized movement that started to claim and fight for a better placement of blacks in society.eng
dc.description.resumoO objetivo do presente trabalho foi refletir sistematicamente sobre à formação histórica do negro na sociedade brasileira, examinando a construção social de modo a perceber que as diferenças com base na cor da pele estão associadas a um Sistema impositivo de desigualdades sociais por entendermos que a escravidão foi um pesado obstáculo para a formação de uma verdadeira nação, por manter uma parcela da população subjugada de forma naturalizada e outra detentora de privilégios “naturais” como inimigas entre si, impedindo a integração social e política do país. Nossa trajetória inicia-se no século XIX, onde discutimos as pressões externas para o fim do tráfico, o surgimento dos movimentos abolicionistas, ações de rebeliões por parte das pessoas escravizadas e o trabalho desenvolvido por parlamentares e juristas no processo das leis que gradativamente prepararia caminho para a Lei Áurea assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888, que libertou e incorporou os ex-escravos aos direitos civis, todavia esta incorporação se deu de caráter mais formal do que real, onde na prática trouxe poucas mudanças sociais aos recém libertos. Com a Proclamação da República em 1889 e com a homologação da primeira Constituinte republicana em 1881, não houve nenhuma lei afirmativa que promovesse a integração dos libertos agora na sociedade de classes. Discutimos que mesmo diante da apatia por parte das autoridades competentes a população em sua grande maioria composta por libertos não ficou de braços cruzados e foram à luta, organizaram-se em clubes, criaram jornais e fundaram o Movimento Negro, um movimento organizado que passou a reivindicar e a lutar para uma melhor colocação do negro na sociedade.pt_BR
dc.identifier.citationBARROSO, I. G. Um olhar sobre o racismo no Brasil: sua construção pelo Estado e a luta dos negros pela sua superação. 2020. 97 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufcat.edu.br/tede/handle/tede/10906
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentRegional Catalão (RC)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em História (RC)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectEscravidãopor
dc.subjectEstadopor
dc.subjectHistória e resistênciapor
dc.subjectSlaveryeng
dc.subjectStateeng
dc.subjectHistory and resistanceeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.titleUm olhar sobre o racismo no Brasil: sua construção pelo Estado e a luta dos negros pela sua superaçãopt_BR
dc.title.alternativeA look at racism in Brazil: its construction for the State and the struggle of the blacks for overcomingeng
dc.typeDissertaçãopt_BR

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