A categoria do espaço: uma análise em estudos literários dos séculos XIX e XX

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Universidade Federal de Catalão

Resumo

Este trabalho tem como objetivo discorrer sobre a categoria do espaço dentro dos estudos literários. Por isso, neste trabalho foi preciso fazer um recorte temporal sobre o tema e é importante destacar que ele aborda um período que denominamos “pré-história” da Teoria da Literatura que foi escolhido visto que possui muitas obras com categorias de espaço interessantes e diferentes que podem contribuir com as análises deste texto. Faz-se necessário analisar de forma clara e objetiva a contribuição de estudos preliminares à disciplina Teoria da Literatura para a melhor compreensão e aplicabilidade dos conceitos da área. Para tanto, este trabalho tem como objetivo principal delinear o percurso histórico do conceito de espaço em estudos sobre literatura anteriores ao desenvolvimento da TL que, ainda em seus primórdios com outras denominações, dedicou estudos preliminares à categoria espaço, mas em um nível superficial. Com isso é preciso entender se de fato faltou um tratamento maior do espaço literário ou se tal categoria foi estudada, mas houve um esquecimento ou até mesmo um descrédito por parte dos teóricos. Para tanto, o presente trabalho pretende verificar obras da crítica literária no intuito de questionar o fato de a categoria espaço ter sido menos explorada que todas as outras características das narrativas e, além disso, quais são os impactos gerados por essas lacunas deixadas por essa falta de visibilidade; já que o estudo e a preocupação com o espaço literário esteve presente em vários textos teóricos e críticos. Foram selecionados vários textos que serão usados ao longo do trabalho que está dividido em cinco capítulos. O primeiro capítulo trata da obra de James publicada em 1884, A arte da ficção e autores como Genette (2013), Borges Filho (2016) e Lukács (2011) são norteadores da análise teórica do texto. No segundo capítulo a obra analisada foi a de Lubbock, 1880 e, Hamon (1993) também será utilizado como norteador da análise. No terceiro capítulo foi “Aspectos do Romance” (1927) de Forster, e Bourneuf (2016) foi norteador das análises. No penúltimo capítulo, Muir será analisado em “A Estrutura do Romance”, 1928 e Todorov (2016) será norteador para melhor fluidez da análise. No último capítulo, a análise será feita em Kenneth Burke em “A teoria da forma literária” e autores como Amora (2013) dão suporte teórico; para que a percepção de citações espaciais seja completa e que este trabalho consiga contemplar seu objetivo: mostrar que o espaço já estava presente nos estudos literários desde o século XIX. Como resultado foi apresentado uma arqueologia; com o sentido proposto por Foucault (2001), o de recuperar a origem dos conceitos e dos modos como são construídos, o histórico do conhecimento e da evolução do termo e do conceito espaço dentro dos estudos literários ao longo do século XIX e XX.

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