Nas sombras do império onde o sol nunca se põe: expressão de preconceito social em drácula e a guerra dos mundos

dc.contributor.advisor1Silva, Alexander Meireles da
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8325920517508979eng
dc.contributor.referee1Silva, Alexander Meireles da
dc.contributor.referee2Stafuzza, Grenissa Bonvino
dc.contributor.referee3Camargo, Luciana Moura Colucci de
dc.creatorFrança, Berlany
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0002785088368317eng
dc.date.accessioned2018-07-12T11:29:52Z
dc.date.accessioned2022-04-26T13:20:56Z
dc.date.available2022-04-26T13:20:56Z
dc.date.issued2018-06-20
dc.description.abstractThis research dialogues with the line "Literature, Identity and Memory" aiming at presenting a study that shows Literature as a means of cultural and social marginalization in service to some sectors of English society at the end of the nineteenth century. Specifically, this research had as it´s objective to unroll that the novels Dracula (1897), by Bram Stoker, and The War of the Worlds (1898), by Herbert George Wells, reflects the fear of English elite in relation to the masses, as such, they are seen as an unwanted side of the British Empire, in the same way that the native populations from the colonies under British control. So, both novels may be read as a variation of the perspective of Colonial Gothic. In order to do so, this study will use the theoretical works by, among other ones, Fred Botting (1996), Roberto de Sousa Causo (2003), H. L. Malchow (1996), Alison Milbank (1998), Mary Ellen Snodgrass (2005), Alexandra Warwick (1998), Adam Roberts (2006), Kelly Hurley (2002), Patricia Kerslake (2007). Initially, we present the historical contextualization of Victorian age when it comes to the role of the masses in society. In the sequence, we analyze how gothic literature and science fiction approach social debates in end of the century English Literature. Finally, in the main chapter, we demonstrate that, beyond being works that criticize English imperialist ideology, Bram Stoker and H. G. Wells’ works present a subtext based on scientific discourse of eugenic thought and criminal Anthropology, in which, the masses are equated to the populations of English colonies and, as such, considered an obstacle to the full development of the country and a threat to Victorian England status quo.eng
dc.description.resumoEste trabalho dialoga com a linha de pesquisa “Literatura, Memória e Identidade” no intuito de apresentar um estudo que mostra a Literatura como meio de marginalização cultural e social a serviço de alguns setores da sociedade inglesa em fins do século dezenove. Especificamente, a pesquisa teve como objetivo demostrar que os romances Drácula (1897), de Bram Stoker, e A Guerra dos mundos (1898), de Herbert George Wells, refletem o medo da elite inglesa em relação às massas, sendo estas enxergadas como um lado indesejado do Império Britânico, da mesma forma que as populações nativas das colônias sob o controle da Inglaterra. Assim, ambos os romances podem ser lidos dentro de uma variação da perspectiva do Gótico Colonial. Para tal proposta, este estudo fez uso dos trabalhos teóricos de, dentre outros, Fred Botting (1996), Roberto de Sousa Causo (2003), H. L. Malchow (1996), Alison Milbank (1998), Mary Ellen Snodgrass (2005), Alexandra Warwick (1998), Adam Roberts (2006), Kelly Hurley (2002), Patricia Kerslake (2007). Inicialmente, apresentamos a contextualização histórica da época vitoriana no que se refere ao papel do povo na sociedade. Na sequência, analisamos como a literatura gótica e a ficção científica abordaram a questão social da literatura inglesa de fim de século. Finalmente, no capítulo principal, demonstramos que, além de serem obras que criticam a ideologia imperialista inglesa, os romances de Bram Stoker e H. G. Wells também apresentam um subtexto pautado pelo discurso científico do pensamento eugênico e da Antropologia criminal, no qual as massas também são equiparadas às populações das colônias inglesas e, como tais, consideradas um obstáculo ao pleno desenvolvimento do país e uma ameaça ao status quo da Inglaterra vitoriana.eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationFRANÇA, B. Nas sombras do império onde o sol nunca se põe: expressão de preconceito social em drácula e a guerra dos mundos. 2018. 108 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) - Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2018.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufcat.edu.br/tede/handle/tede/8690
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentRegional Catalão (RC)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Estudos da Linguagem (RC)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectLiteraturapor
dc.subjectGóticopor
dc.subjectFicção científicapor
dc.subjectPreconceito socialpor
dc.subjectLiteratureeng
dc.subjectGothiceng
dc.subjectScience fictioneng
dc.subjectSocial prejudiceeng
dc.subject.cnpqLETRAS::LINGUA PORTUGUESAeng
dc.titleNas sombras do império onde o sol nunca se põe: expressão de preconceito social em drácula e a guerra dos mundoseng
dc.typeDissertaçãoeng

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