Práxis de percurso nas narrativas de jovens mulheres kalunga

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Universidade Federal de Catalão

Resumo

O presente estudo tem como objetivo analisar aspectos da educação/formação das jovens mulheres Kalunga, a partir da práxis de percursos apresentada nas narrativas de identidade e memória. Utiliza-se como amparo o conceito de práxis de percurso, que é a prática em torno da experiência e vivência, conforme analisado por autores como Sanchez Vasquez (2011) e Conceição Evaristo (2020). A questão que se apresenta é: como a práxis de percursos refletem aspectos sobre a educação/formação na vida de jovens mulheres Kalunga? Desdobram-se como objetivos específicos: realizar um levantamento bibliográfico acerca da educação/formação de mulheres negras no Brasil; traçar um perfil biográfico das jovens mulheres Kalunga; analisar como as jovens mulheres Kalunga significam e constroem as suas práxis de percurso nos aspectos da educação/formação e averiguar de que modo as relações sociais e culturais do território Kalunga atravessam as suas práxis de percurso, considerando como se implicam processos de pertencimento/fortalecimento da cultura tradicional dos povos Kalunga ou processos de apagamento e esquecimento das suas origens. A metodologia utilizada será apoiada na pesquisa qualitativa e na documental, com abordagem na pesquisa autobiográfica, para fundamentar a realização de uma pesquisa de campo, que teve como instrumento para a produção de dados entrevistas com roteiro semiestruturado. O campo teórico se constituiu a partir do diálogo com autores como Carlos Brandão (2002), Mary Del Priore (2022), Angela Davis (2016; 2018; 2019), Bell Hooks (2020; 2017), Marie-Christine Josso (2007), Mari Baiocchi (1999), entre outros autores. A pesquisa apresentou resultados interessantes, a partir das narrativas de mulheres Kalunga, visualizadas no protagonismo das suas práxis de percursos; sobretudo ao se constituirem como participes nos processos de educação formal, atuando como profissionais oriundas das comunidades quilombolas. Verificou-se que tais mulheres se conservam na imersão do contexto de costumes ancestrais, refletidos em diversas formas de se expressarem, nos modos de organização e participação da vida social, assim como na prevalência de costumes característicos das suas resistências naquele espaço.

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