Inventário de emissões de gases de efeito estufa da construção da moradia universitária da Universidade Federal de Catalão

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Universidade Federal de Catalão

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Conforme as mudanças climáticas se intensificam, os riscos e as consequências futuras se tornam mais relevantes. Os impactos ocasionados pelas mudanças do clima resultam em danos irreversíveis ao meio ambiente e à sociedade como um todo. O fenômeno do efeito estufa é fundamental para regulação da temperatura da Terra, no entanto, as atividades humanas contribuem para o desequilíbrio do sistema por meio da emissão em abundância de gases de efeito estufa (GEE). Os GEE, em excesso, participam da elevação da temperatura global, sendo, então, relevantes para a compreensão da crise climática atual. As atividades relacionadas à construção civil são responsáveis por uma parcela significativa de GEE, além de causar variados impactos ambientais relacionados ao elevado consumo de recursos naturais e energia. A indústria da construção é relevante no desenvolvimento de qualquer país, diante disso, é indispensável a adoção de práticas que contribuam para a redução de mudanças climáticas. A elaboração do inventário de GEE possibilita a gestão de emissões, bem como permite o registro e análise detalhada de todas as fontes de emissões associadas às atividades de uma organização ou setor. O canteiro de obras é um local estratégico para a realização de inventário de emissões, por ser o epicentro de diversas atividades relacionadas à execução de obras, possibilita a análise de fatores e impactos neste ambiente. A Moradia Universitária do Cerrado (MUC) e a Universidade Federal de Catalão (UFCAT) são resultados de mobilizações sociais, destacando a atribuição da universidade na comunidade como fator influente no contexto regional. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver o inventário de GEE provenientes das atividades realizadas na construção da MUC, vinculada à UFCAT. Para a realização do inventário foi utilizada a ferramenta do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG), sendo a mais coerente com a realidade nacional e sua metodologia está alinhada com a ABNT NBR ISO 14064, referente às diretrizes para elaboração de inventários. Por meio da aplicação do PBGHG, obteve-se o total de emissões de 2.272,40 tCO2e, sendo 1,17 tCO2e (0,05%) correspondente ao Escopo 1; 0,71 tCO2e (0,03%) ao Escopo 2; e 2.270,52 tCO2e (99,91%) ao Escopo 3. Com relação à emissão por área edificada, a quantidade foi de 0,91 tCO2e/m2 na construção da MUC. Assim, fica claro o protagonismo do terceiro escopo, evidenciando a relevância de sua inclusão nos cálculos.

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