Sussuarões, de Luiz Cruz de Oliveira: da teoria à evolução do romance epistolar

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Universidade Federal de Catalão

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O presente trabalho tem dois objetivos, primeiro é teorizar sobre o romance epistolar, relendo obras exemplares dos Séc. XVII e XVIII. Cartas Portuguesas (1669), de Gabriel-Joseph de Guilleragues (Mariana Alcoforado), Cartas Persas (1721), de Montesquieu, Júlia ou a Nova Heloísa (1761), de Rousseau, Ligações Perigosas (1782), de Choderlos de Laclos, Pâmela (1740) e Clarissa (1749), ambas de Richardson são as principais obras que foram lidas e analisadas. Em um segundo momento, serão analisadas outras obras do Séc. XIX, como Drácula (1897), de Bram Stoker, Frankenstein (1818), de Mary Shelley, A Cor Púrpura (1982), de Alice Walker, que são consideradas obras epistolares para a maioria dos teóricos e algumas obras nacionais produzidas entre 1800 a 1980 no Brasil. Na segunda parte, analisamos a obra Sussuarões (1981) de Luiz Cruz de Oliveira quanto à identidade, à personagem, ao espaço literário e quanto ao enquadramento dela nesse modelo de romance. Observamos que o romance de Oliveira mostra a possibilidade de mesclagem de formas romanescas. Aproxima a linguagem literária da cinematográfica dando ênfase à ambientação dissimuladae e a aproximação com o cinema, porém, apesar de apresentar elementos epistolares, não é um romance epistolar. Para embasar essa pesquisa, foram utilizados os seguintes teóricos: Robert Adams Day (1966), Laurent Versini (1979), Jane Altman (1982), Genette (1995), Yves Giraud (1995), Jean Rousset (2000), Frederic Calas (2007) entre outros.

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