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Práticas educativas e ensino colaborativo na educação de estudantes com deficiência intelectual
(Universidade Federal de Catalão, 2025-06-19) Costa, Kesia Maria; Tartuci, Dulcéria; Silva, Wellington Jhonner Divino Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/456169151707676; Silva, Wellington Jhonner Divino Barbosa da; Silva, Janaina Cassiano; Santos, Cristiane da Silva
Esta dissertação estuda as práticas educativas e o ensino colaborativo na educação de estudantes com deficiência intelectual e teve como objetivo geral compreender a inclusão escolar de estudantes com deficiência intelectual, a partir das práticas educativas e o ensino colaborativo. De modo mais específico, buscou-se: compreender a atuação de professores de ensino comum e educação especial, no contexto do coensino, na educação de estudantes com deficiência intelectual; analisar as significações de professores de ensino comum e educação especial sobre a educação de estudantes com deficiência intelectual; e analisar as possibilidades de ensino colaborativo na educação de estudantes com deficiência intelectual, no âmbito do coensino. A investigação foi orientada pelas seguintes questões: como os professores de ensino comum e educação especial significam suas práticas educativas com estudantes com deficiência intelectual no Ensino Fundamental I e II, em condição de coensino, e de que modo o ensino colaborativo pode favorecer as práticas inclusivas? Metodologicamente, o trabalho se configura como uma pesquisa de abordagem qualitativa, realizada em uma escola municipal da cidade de Caldas Novas, Goiás, contando com a participação de professores do ensino comum e da educação especial. Para a coleta de dados foi utilizado grupo focal e a análise dos dados se baseou na metodologia dos núcleos de significação, resultando em cinco núcleos: Adaptação do Ensino e Avaliação na Inclusão do estudante com deficiência intelectual; Formação Docente e Ensino Colaborativo; Recursos, Infraestrutura e Gestão Organizacional na inclusão Escolar; Linguagem, Deficiência e Constituição da Identidade; Políticas Públicas e Legislação como Alicerces da Inclusão. Os principais resultados apontam a necessidade de formação continuada dos professores, a importância das práticas colaborativas para o sucesso da inclusão e as lacunas estruturais que ainda impactam o cotidiano escolar. Conclui-se que o ensino colaborativo é uma estratégia potente para a efetivação da inclusão escolar de estudantes com deficiência intelectual. Esta dissertação contribui para o campo da pesquisa ao reforçar a relevância do coensino como prática inclusiva e indicar caminhos para a formação docente crítica e colaborativa na educação inclusiva.
A mulher e a educação no estado de Goiás: representações na revista de educação (1937-1944)
(Universidade Federal de Catalão, 2025-03-25) Lima, Valdira Pereira; Lima, Michelle Castro; http://lattes.cnpq.br/3438503211913584; Lima, Michelle Castro; Erbs, Rita Tatiana Cardoso; Rocha, Juliano Guerra
A pesquisa analisa a representação da mulher na educação brasileira, especificamente em Goiás, a partir da Revista de Educação de Goiás entre as décadas de 1937 e 1944. Trata-se, pois, de uma pesquisa documental cujo objetivo é compreender como a Revista de Educação de Goiás refletiu as normas sociais e educacionais da época, destacando o papel das mulheres na sociedade e no contexto educacional. No plano teórico-metodológico, a pesquisa se orienta a partir das contribuições da Nova História. Realizou-se a seleção dos artigos do periódico que retratam a mulher ou o feminino. Posteriormente realizou-se a Análise de Conteúdo das representações da mulher no período destacado. Assim, essa pesquisa buscou uma análise histórica, baseada no período de 1937 a 1944, ressaltando a conjuntura política, social, econômica, as normas educacionais e a estrutura familiar, durante esse período, predominante na sociedade brasileira e em Goiás. Também, descreveu a representação das mulheres na sociedade brasileira e em Goiás, o papel social desempenhado por elas, os locais de trabalho e, em especial, sua atuação no contexto educacional no período de 1937 a 1944. Por fim, trazemos uma análise representativa da mulher na educação, durante esse período histórico, tendo como instrumento de pesquisa a Revista de Educação de Goiás, que constituiu um material impresso no século XX para propagar a realidade vivenciada no contexto social e educacional daquele período.
Ensino de crianças surdas na educação infantil: educação bilíngue e letramento visual
(Universidade Federal de Catalão, 2024-06-21) Tristão, Tatielle Esteves de Araújo; Tartuci, Dulcéria; http://lattes.cnpq.br/9300315252743903; Tartuci, Dulcéria; Silva, Wellington Jhonner Divino Barbosa da; Silva, Kátia Silene da
Nas últimas décadas a educação de surdos tem passado por transformações significativas. O fortalecimento da proposta de educação bilíngue, com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o português na modalidade escrita como línguas de instrução, tem provocado readequações nos sistemas de ensino. Em especial, na educação infantil, métodos “inclusivos” que não consideram as singularidades linguísticas e culturais do povo surdo, têm sido questionados quanto à sua capacidade de proporcionar o desenvolvimento e a aprendizagem destas crianças. Apesar de avanços verificados em diferentes partes do país, ainda é notória a dificuldade de várias instituições de ensino em lidar com esta nova realidade. Assim, o objetivo desta pesquisa é propor e analisar práticas de ensino, envolvendo a aquisição da linguagem e letramento visual, para crianças surdas na educação infantil, em parceria colaborativa com professores regentes, profissionais de apoio e/ou estagiários de apoio/monitores na rede municipal de educação de um município do sudeste goiano. Como metodologia, adotou-se a pesquisa-ação crítico-colaborativa, que traz como proposição a intervenção, a reflexão e transformação da realidade inserida no processo de investigação. Como resultados parciais da pesquisa, destaca-se a ausência de uma proposta de educação bilíngue na instituição parceira da pesquisa; acrescenta-se a isso, a dificuldade de se compreender o papel do profissional surdo no desenvolvimento e aprendizagem das crianças surdas; o desenvolvimento de materiais pedagógicos bilíngues, em parceria com as participantes da pesquisa, se mostrou recursos interessantes para se promover a aquisição da linguagem e letramento visual; por fim, a pesquisa-ação crítico-colaborativa, com um conjunto de situações de reflexão sobre a ação, permitiram promover mudanças importantes nas concepções e práticas dos participantes da pesquisa. Assim, espera-se com esta investigação, contribuir com a formação de professores e avanço na educação bilíngue.
Educação nas prisões no Brasil: o que apontam as pesquisas realizadas no período de 2006 a 2003
(Universidade Federal de Catalão, 2025-06-06) Henrique Filho, Paulo; Amaral, Cláudia Tavares do; http://lattes.cnpq.br/5752425496225866; Amaral, Cláudia Tavares do; Silva, Altina Abadia da; Paschoalino, Jussara Bueno de Queiroz
A presente dissertação, vinculada à linha de pesquisa “Práticas Educativas, Formação de Professores e Inclusão” da Universidade Federal de Catalão, analisa o direito à educação no sistema prisional brasileiro entre 2006 e 2023. O estudo parte da constatação de que, apesar dos avanços normativos garantidos pela Constituição Federal de 1988, pela LDB de 1996 e pelo Plano Nacional de Educação de 2014, a efetivação da educação para pessoas privadas de liberdade permanece limitada por desigualdades estruturais e pela marginalização histórica das populações negras, pobres e periféricas. A pesquisa tem como objetivo mapear e analisar criticamente a produção acadêmica sobre a educação prisional no período, buscando compreender como os estudos têm abordado essa temática e quais são suas implicações para as políticas públicas e práticas pedagógicas voltadas a esse contexto. O recorte temporal de 2006 a 2023 justifica-se por marcar a criação de importantes programas nacionais, como o Projeto Educando para a Liberdade (2006) e o Programa Educação nas Prisões (2011), além de abranger um período de intensas transformações políticas e sociais que impactaram diretamente o campo educacional. A metodologia adotada foi a revisão sistemática da literatura, utilizando critérios rigorosos de seleção e análise. Foram consultadas bases como SciELO, BDTD, CAPES e Google Acadêmico, possibilitando a identificação de padrões e lacunas nas produções acadêmicas. Os resultados revelam que a maior parte das pesquisas se concentra em abordagens normativas e técnicas, com pouca atenção às dimensões críticas, como gênero, raça e identidade. A análise foi organizada em quatro eixos: formação docente, centralidade do sujeito, políticas públicas e práticas pedagógicas. Verificou-se que a formação de educadores para atuar no sistema prisional é insuficiente e descontextualizada, e que as práticas pedagógicas muitas vezes reforçam uma lógica punitiva, em vez de promoverem uma educação emancipadora. A ausência de políticas intersetoriais consistentes e a precariedade estrutural das unidades prisionais também comprometem a efetividade do direito à educação. O estudo conclui que, para transformar a educação prisional em um instrumento efetivo de reintegração social, é necessário superar as limitações atuais por meio de investimentos públicos, formação docente específica e práticas pedagógicas críticas e inclusivas. A educação no cárcere deve ser reconhecida como direito fundamental e não como ferramenta de controle.
Formação continuada na educação infantil: um estudo na rede municipal de educação de Uberlândia (MG)
(Universidade Federal de Catalão, 2023-12-20) Costa, Noélia Alves Pereira da; Silva, Altina Abadia da; http://lattes.cnpq.br/1043482800761732; Silva, Altina Abadia da; Silva, Fernanda Duarte Araújo; Lopes, Viviane Faria
A Educação Infantil é uma etapa de grande importância para as crianças, sendo que a professora que desenvolve a prática pedagógica precisa ter uma formação tanto inicial quanto continuada de qualidade. Diante do cenário brasileiro, em relação a essa etapa, surgiram algumas indagações sobre a formação continuada e à sua realização. Considerando o contexto atual da Educação Infantil e as perspectivas que envolvem a formação continuada docente, a pesquisa apresenta como problemática: A formação continuada de professoras da Educação Infantil que vem sendo desenvolvida na rede municipal de ensino de Uberlândia-MG, atende as necessidades e demandas das professoras que atuam na Educação? A pesquisa em questão possui como objetivo geral identificar, caracterizar e analisar a formação continuada de professoras de Educação Infantil na rede municipal de ensino de Uberlândia e a relação com as políticas públicas vigentes na formação continuada, a partir do ponto de vista das docentes e do grupo de formadores do Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais Julieta Diniz (CEMEPE). Especificamente, busca-se com a pesquisa: 1) identificar quais são os principais aspectos abordados na formação continuada das professoras do município de Uberlândia em relação ao conteúdo, a forma e aos formatos mais utilizados; 2) analisar a visão das formadoras e das docentes sobre a formação continuada, bem como a receptividade dos mesmos em relação à formação recebida, de maneira a apontar as contribuições e as limitações. Para responder os objetivos propostos, realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa, a partir do método histórico-dialético, na perspectiva da psicologia histórico cultural, tendo como instrumentos de coleta de dados o questionário e a entrevista semiestruturada realizada com 15 professoras da Educação Infantil da Rede Municipal de Educação de Uberlândia e com cinco formadoras do CEMEPE. As professoras relatam desafios em sua trajetória docente, relacionados a sobrecarga de trabalho, turmas cheias, desvalorização social e salarial, mas apontam que a vivência da formação continuada oferecida pela rede municipal de Uberlândia-MG, contribui para o desenvolvimento de suas práticas pedagógicas. As formadoras relatam sobre o processo de organização das formações, as normativas que as regem e alguns temas dos últimos anos, sempre apontando que nesse processo consideram as necessidades das professoras formadoras. Assim, podemos concluir que a formação continuada de professoras da Educação Infantil que vem sendo desenvolvida na rede municipal de ensino de Uberlândia-MG, atende as necessidades e demandas das professoras que atuam na Educação Infantil.